Jalapão: o lugar onde você pode andar nas nuvens. Onde você experiência um dos fenômenos mais lindos do mundo! Sim, os fervedouros existem somente no Brasil.
Foram 6 dias e 5 noites no Parque Estadual do Jalapão, com a agência Nativos Jalapão. Uma das experiências mais legais que tive o prazer de viver. E neste artigo hoje vou contar como foi!
A viagem está toda salva nos destaques do @pegadasdeumaviagem. Aproveita para me seguir por lá e ver tudo em tempo real!
Quanto custa viajar para o Jalapão
O valor do pacote com a Nativos foi de R$ 2.950 à vista (R$ 3.100 parcelado em até 6x).
O que estava incluso: 6 diárias e 5 noites; café da manhã, almoço e janta; água e beliscos para a viagem de carro; hospedagem e a entrada dos lugares que visitamos.
O que não estava incluso: passagem aérea, hospedagem em Palmas; bebidas nos almoços e jantas; passeios de Rafting, Rapel e Tirolesa.
ATENÇÃO: desconfiem em pacotes muito abaixo desses valores! Tem uma pessoa vendendo pacote e aplicando golpe! Não comprem nenhum pacote no nome de Francigelson Orlando Rocha Ferreira!!!
Como chegar no Jalapão
A região do Jalapão fica localizada a 300km de Palmas, capital do Tocantins. E é de lá que você vai sair para ir ao Jalapão.
A porta de entrada é o Aeroporto de Palmas (PMW) e se você não vem de São Paulo, Brasília ou Goiânia, provavelmente vai ter que fazer conexão para chegar até Palmas.
Você também pode chegar em Palmas por terra, de ônibus interestadual ou de carro.
Da capital até o Jalapão recomendo que você pegue uma agência, pois a estrada, depois da Cidade de Ponte Alta, é totalmente de terra ou areia (bem no estilo rali) e os veículos precisam ser 4×4.
É possível alugar um carro e ir por conta? Sim, mas tenha em mente que nas estradas não há sinal de telefone e a ajuda pode demorar a vir, já que é difícil o pessoal das agências pararem. A nossa caminhonete quebrou a mola no meio do caminho. Então de coração, é muito melhor ir com uma agência, para não estragar a viagem.
Primeiro Dia
- Pedra Furada
- Almoço
- Lagoa do Japonês
- Janta
Cheguei em Palmas às duas e pouco da manhã e optei por esperar o pessoal da agência ir me buscar lá mesmo!
O Pedro, nosso guia, me buscou ali pelas 7 da manhã e depois fomos buscar o resto do pessoal nos seus respectivos hotéis e pousadas.
PEDRA FURADA
De Palmas até a nossa primeira parada, a Pedra Furada, levou em torno de 3h por conta da estrada. Normalmente o pessoal vai lá para ver o pôr do sol, mas decidimos ir de manhã mesmo, o que não afetou em nada na beleza do lugar.
Para chegar até a Pedra Furada do estacionamento é bem tranquilo, uma leve caminhada de minutos e você já está lá.
Saindo da Pedra Furada fomos direto almoçar. Comida boa e caseira.
LAGOA DO JAPONÊS
De lá fomos direto para a famosa Lagoa do Japonês (que na verdade faz parte da Estação Ecológica das Serras Gerais, não do Jalapão). Pensem em um lugar lindo. Não sei nem descrever.
A água desse lugar é literalmente cristalina, acho que a mais cristalina que já vi. As pedras que ficam ao redor deixar o lugar mais incrível ainda. Há algumas grutas pequenas que nas fotos ficam lindas!
Para chegar até as cavernas ou você vai de barquinho ou vai nadando. É bem tranquilo ir nadando.
Dica: pegue na agência os pés de pato e óculos para mergulho! Você não vai se arrepender.
Na Lagoa do Japonês as pedras são super afiadas e é recomendável ir de sapatinho ou papete. Eles alugam os sapatinhos por 10,00, colete por 10,00 e bóias por 2,00.
Chegando na cidade de Ponte Alta fomos direto jantar em um espetinho da cidade, bem gostoso, e fomos para a primeira pousada.
Cheguei podre de cansada e capotei.
Segundo Dia
- Cânion Sussuapara
- Cachoeira do Lajeado
- Almoço e artesanato
- Prainha do Rio Novo
- Dunas do Jalapão
- Janta
CÂNION SUSSUAPARA
O dia começou com um café da manhã e fomos direto para o Cânion Sussuapara, um lugar com uma energia incrível. O Cânion conta com paredões de pedras de 12 metros de altura. É um lugar refrescante.
Para chegar lá embaixo é preciso descer uma escadaria não muito grande, mas saiba que tem escadas.
Infelizmente quando fui tinham muitos grupos na mesma hora, o que pode incomodar um pouco. Mas o lugar é incrível! Parece o fundo do mar que imagino.
CACHOEIRA LAJEADO
A segunda parada do dia foi a Cachoeira Lajeado, uma cachoeira super gostosa e escondida. Não são todos que vão até ela, pois é preciso descer por cordas por alguns minutos. Valeu a pena ter ido até lá.
O almoço desse dia teve também lojinha de artesanato de capim dourado. É de ficar louca!
PRAINHA DO RIO NOVO
Depois de descansar nas redes após o almoço conhecemos a Prainha do Rio Novo, lugar bem tranquilo e agradável, para depois irmos ver o por do sol nas Dunas do Jalapão.
DUNAS DO JALAPÃO
As Dunas do Jalapão é um lugar incrível realmente. O lugar dá um ar de oásis, parece que fomos transportados para o Oriente Médio (minha percepção). As Dunas no por do sol ficam douradas, e além do espetáculo do sol se pondo, tivemos a oportunidade de também presenciar o nascer da lua (recomendo demais vocês irem ao Jalapão na época de Lua Cheia).
Saímos de lá a noite já, com a lua nos guiando. Tomamos uma cervejinha em um bar bem legal que tinha ali pertinho, voltamos para a pousada, jantamos e capotamos.
Terceiro Dia
- Fervedouro dos Buritis
- Fervedouro Rio Sono
- Fervedouro do Ceiça
- Almoço
- Fervedouro Encontro das Águas
- Fervedouro do Buritizinho
- Pôr do sol
- Janta
FERVEDOURO BURITIS
Acordamos cedinho em Mateiros, tomamos o café da manhã e partimos para o primeiro fervedouro da viagem, o Fervedouro Buritis. O primeiro fervedouro da vida a gente nunca esquece né. Esse é famoso pela forma de coração que ele tem visto do alto. Como fomos de manhã, o sol ainda não batia na água, mas é impressionante de tão lindo!
FERVEDOURO RIO SONO
O segundo do dia foi o Fervedouro Rio Sono, chegamos com o sol a toda naquela água cristalina. Esse é bem pequenininho, mas igualmente impressionante. Na saída ainda experimentamos algumas cachaças artesanais, só para começar o dia kkkkkk
FERVEDOURO DO CEIÇA
O próximo fervedouro é o mais visitado do Jalapão, o Fervedouro do Ceiça, esperamos uma hora para visitar, mas isso não foi problema, já que ficamos em um rio ali do lado. Esse foi um dos mais bonitos!
Saindo de lá fomos almoçar, porque a fome já tava batendo. Esse foi um dos melhores almoços, com carne de sol, macarrão, arroz, chambari… para a digestão, uma deitada na rede.
FERVEDOURO ENCONTRO DAS ÁGUAS
O quarto fervedouro foi o Fervedouro Encontro das Águas, o que tinha a pressão mais forte de todos os fervedouros, e por isso na minha opinião, o mais legal. E já fica o alerta: vocês vão sair com 1kg de areia no biquíni ou sunga kkkkk mas aí é só tomar um banho no encontro do Rio Sono com o Rio Formiga, de águas claríssimas.
FERVEDOURO BURITIZINHO
A útlima parada do dia foi o Fervedouro Buritizinho, com a forma mais diferente da dos outros e, também com menos pressão. Porém, a beleza desse fervedouro é impressionante. Como fomos no final do dia, já não tinha mais sol, que deve dar um reflexo incrível.
Terminamos esse dia com um pôr do sol lindo na estrada e também com o nascer da lua, tenho nem palavras para descrever a felicidade que eu estava. Jantamos e dormimos mais uma noite na cidade de Mateiros.
Quarto Dia
- Cachoeira da Formiga
- Almoço
- Fervedouro Macaúbas
- Fervedouro Bela Vista
- Pôr do sol
- Fervedouro Veredas (noturno)
- Janta
CACHOEIRA DO FORMIGA
A primeira para do quarto dia foi a famosa Cachoeira do Formiga, e agora eu sei o por que de ela ser tão famosa. Nunca tinha visto uma cachoeira com uma água tão azul, tão cristalina, tipo Listerine sabe?
Ficamos por duas horas na cachoeira, aproveitando, tirando fotos, filmando e vendo a galera chegar. Quando começou a encher demais fomos embora almoçar.
FERVEDOURO MACAÚBAS
Almoçamos e aproveitamos para ver alguns artesanatos na Cabana da Jane, tinha bastante coisa linda lá. Tomamos um sorvete com sabores locais e partimos para o primeiro fervedouro do dia, o Fervedouro Macaúbas. Esse não peguei no telefone (não tenho fotos), somente aproveitei os 20 minutos sem me importar com fotos e vídeos. Recomendo.
FERVEDOURO BELA VISTA
O segundo fervedouro do dia foi o Fervedouro Bela Vista. Esse tem uma plataforma alta de onde é possível tirar fotos lá de cima, fazendo as fotos ficarem incríveis. Esse é um dos fervedouros que possui pousada e visitação noturna.
FERVEDOURO VEREDAS
Após mais um por do sol incrível, fomos visitar o Fervedouro Veredas à noite. O plano era ir ao Bela Vista, mas este estava fechado para um evento. E sinceramente, duvido que fosse tão legal quanto esse que fomos. Só estava o nosso grupo e um outro da Nativos, pudemos aproveitar bem. Sem contar o céu estrelado que encantou mais ainda o local.
Saímos de lá e fomos direto jantar e depois tomar uns drinks em uma outra pousada, a que o Whinderson ficou. Depois desse dia incrível, voltamos para a pousada na cidade São Félix do Tocantins e eu capotei.
Quinto Dia
- Rafting
- Almoço
- Serra Catedral
- Janta
RAFTING
O quinto dia da expedição foi mais tranquilo, porém começou bem radical. Depois do nascer do sol e do café da manhã na pousada, arrumamos nossas coisas e fomos fazer Rafting com a Novaventura. Foi uma experiência linda, no meio do percurso muitos Ipês amarelos e muitos buritizeiros.
Esse passeio não está incluso no pacote, o valor é de R$200 (aceitam pix) e tem duração de mais ou menos 2 horas.
Terminando o rafting, estávamos famintos, então fomos almoçar e descansar um pouco.
SERRA CATEDRAL
No meio do caminho para a cidade de Taquaruçu, nossa última cidade antes de Palmas, paramos na Serra da Catedral para tirar fotos. Andamos por muito tempo apreciando horizontes infinitos durante a expedição, que de vez em quando são quebrados por serras impressionantes, e a da Catedral não é diferente! Vale o registro.
Chegamos em Taquaruçu finalzinho de tarde e nos despedimos do guia Pedro e de dois integrantes do nosso grupo, Thiago e Alex. Bateu aquela tristeza, mas ao mesmo tempo a alegria de ter conhecido pessoas tão incríveis.
Jantamos em um dos restaurantes da cidade e voltamos para a pousada mais linda da viagem, a Pousada Casa das Flores.
Sexto Dia
- Cachoeira Escorrega Macaco
- Cachoeira da Roncadeira (Rapel)
- Cachoeira do Evilson
- Almoço
- Tirolesa
- Volta para Palmas
O sexto e último dia começou com um cafezão da manhã na Pousada Casa das Flores e partimos para a primeira atividade do dia.
Para começar a visitar as cachoeira foi preciso descer uma escadaria e fazer uma pequena trilha. A primeira cachoeira foi a Cachoeira Escorrega Macaco (apenas para tirar fotos), de 50 metros de altura.
Após tirarmos muitas fotos, seguimos para a Cachoeira da Roncadeira para fazer rapel. Desci 70 metros pela cachoeira por uma corda direto na água, uma das melhores experiências da vida!!
Para chegar lá em cima foi preciso fazer uma trilha de uns 15 minutos. O recomendável é ir de tênis ou alugar os crocks que eles dispõem (R$ 20).
Lembrando que essa atividade não está inclusa no pacote! Tivemos que pagar R$ 120 logo quando chegamos. Valeu a pena? Cada centavo!
Continuando a aventura, fomos conhecer a Cachoeira do Evilson. Ela não é a mais alta, mas achei a mais bonita do dia.
Foi preciso descer algumas escadas até chegar na cachoeira, que parece um cenário do Jurassic Park. Perfeita para tomar um banho delicioso e apreciar a natureza.
Dica: vá enquanto todos almoçam, ela fica vazia!!
Fotos tiradas, banho de cachoeira tomado, almoço concluído e rumamos para a última atividade da expedição: a maior tirolesa da região norte!
A Tirolesa Voo do Pontal passa pelo Vale do Sumidouro e é a maior tirolesa da região norte com 1.300 metros de extensão.
Esta atividade custa R$120 e pode ser pago na hora.
Expedição Jalapão fechada com chave de ouro! Com o coração feliz, partimos de volta para Palmas, a capital mais jovem do Brasil.
Tem muita coisa dessa viagem no @pegadasdeumaviagem! Devorem os destaques e posts que estão lá!
Espero que tenham gostado e até a próxima aventura!
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