Tem uma semana para conhecer o Chile e não sabe o que fazer? Vou dividir com vocês meu roteiro pelo Deserto do Atacama e Santiago. São poucos dias, mas deu para aproveitar bem!
Aproveita e me segue lá no @pegadasdeumaviagem para acompanhar as viagens em tempo real. A viagem está toda nos destaques.
Mas Dani, por que você fez só o Atacama e Santiago? Por que não aproveitou e foi para o Salar de Uyuni na Bolívia?
Porque meu sonho do Atacama era antigo e queria viver San Pedro mesmo, curtir com calma. E sete dias por lá não deu para conhecer nem a metade. Confesso que fiquei chateada no início por não ter feito mais coisas, mas depois relaxei, porque eu tenho certeza de que vou voltar.
Então vamos ao roteiro dessa viagem!
Roteiro:
- Dia 1: chegada em San Pedro de Atacama
- Dia 2: Vallecito e Tour Astronômico
- Dia 3: Laguna Cejar
- Dia 4: Ruta De Salares
- Dia 5: Geysers del Tatio
- Dia 6: Garganta del Diablo
- Dia 7: Volta para Santiago
- Dia 8: Santiago
- Outras dicas
DIA 1: SANTIAGO – CALAMA – SAN PEDRO DE ATACAMA
Chegamos em Santiago no final do dia. Passamos pela imigração (tudo bem tranquilo) e pegamos o Turbus, um ônibus que sai do aeroporto e vai até o centro para aproveitar o final do dia, já que o nosso vôo para Calama só saia no outro dia de manhã.
Trocamos dinheiro, comemos rapidão e voltamos para o aeroporto e lá dormimos.
No outro dia às 7 da manhã embarcamos para o aeroporto de entrada para o Deserto do Atacama.
Depois do desembarque pagamos o nosso transfer até San Pedro.
DICA DA DANI: faça um orçamento entre as três empresas que oferecem esse serviço e veja o que sai mais em conta, ali na hora mesmo. Compre ida e volta que sai mais barato.
Duas horas depois de viajar por uma estrada linda, chegamos em San Pedro.
Fizemos o check in no nosso hostel, Hostal Siete Colores e fomos conhecer o centro.
Aproveitamos para fazer orçamentos dos passeios e conhecer as agências, fechamos tudo lá na hora mesmo com a Atacama Magic, agência que mais sentimos confiança.
Tiramos esse primeiro dia para descansar e nos aclimatar com a altitude, muito importante para não estragar a viagem.
DIA 2: VALLECITO E TOUR ASTRONÔMICO
Acordamos, tomamos nosso café da manhã e fui passear pelo centro sozinha. Eu queria ver as lojinhas, as padarias e a vida como ela é por lá.
A cidade é muito bonitinha e caminhei bastante. Saí cheia de roupa e voltei com tudo amarrado na cintura.
Depois do almoço o pessoal do Atacama Magic foi nos buscar no hostel para o nosso primeiro passeio no Atacama.
Vallecito
O Vallecito foi aberto durante a pandemia, por que o Vale de La Luna estava fechado.
Apesar de ser um lugar novo, é lá que o famoso Magic Bus está localizado, aquele ônibus estilo Into the Wild sabe?
O Vallecito é muito lindo e é muito surreal. Fica na Cordilheira de Sal e por isso as paisagens são como se você estivesse na lua. A paisagem lunar surpreende!
O bom é que o Vallecito não precisa pagar entrada.
Depois tivemos um coquetel com pisco sour para ver o por do sol, mas quem roubou a cena foi a lua cheia. Espetáculo!
Valor Vallecito: R$125 (20.000 CLP)
Tour Astronômico
O Tour Astronômico era um dos mais esperados por mim e quase não aconteceu. Infelizmente era lua cheia durante a semana que fui, mas eu tive muita sorte de pegar a semana do eclipse lunar.
Então além de ver a lua e as fases do eclipse com telescópio, eu também pude ver o céu estrelado, que mesmo com nuvens, foi lindo!
Teve beliscos para comer e vinho quente, chá, chocolate quente e café para esquentar. Estava MUITO frio, nos deram cobertas e explicaram sobre as constelações e a lua. Foi muito legal! Mas da próxima vez quero ver o céu bem escuro com as estrelas.
Voltamos para o hostel já era quase 2 da manhã.
Valor Tour Astronômico: R$300 (50.000 CLP) normalmente é mais barato, mas foi uma noite especial, já que tinha eclipse.
DIA 3: LAGUNA CEJAR, LAGUNA DE TEBENQUINCHE E OJOS DEL SALAR
Acordamos e tomamos nosso café da manhã com calma e aproveitamos para dar mais uma caminhada no centro de San Pedro, eu fiquei apaixonada por lá.
Depois do almoço fomos direto para a agência Atacama Magic para encontrar nosso grupo e partir para a Laguna Cejar.
Laguna Cejar
Na entrada é preciso pagar uma taxa de R$ 125 e tem que ser em dinheiro (pesos chilenos).
No primeiro mirante a gente já fica de boca aberta com a paisagem (assim como em todo o lugar, o difícil é fechar a boca kkkkkk). Dali fomos para a famosa Laguna Cejar.
Nesse dia é preciso levar roupa de banho também, já que a gente mergulha na Laguna Cejar, que é o grande atrativo! Por que? Porque você vai nadar em uma lagoa com alta concentração de sal e você não vai afundar! Isso mesmo! Tu não afunda de jeito nenhum!!
Chegando lá, tirei a roupa e fiquei de maiô enrolada na toalha. O sol estava esquentando, mas ainda era meio friozinho (eu sou friorenta demais, não sei se conta).
A água é congelante, já aviso! Encostei o dedo do pé na água e vi que iria ser difícil entrar. Mas eu não ia deixar passar essa oportunidade, então eu me joguei na água. Não façam isso.
Não sei o que foi pior: a água cortando de tão gelada ou o a água salgadérrima que entrou nos olhos e na boca kkkkkkk mas depois fui me acostumando.
A água mais profunda é menos gelada, então vai melhorado. E a sensação de não afundar é muito legal! Nunca estive no Mar Morto em Israel, mas acho que deve ser bem parecido.
Ficamos lá por mais ou menos uns 25 minutos. Boiando e curtindo a vista do vulcão Licancabur. Depois fomos saber que na água tem milhares de mini camarõezinhos. Não dá pra ver nem sentir.
Na saída da Laguna Cejar tem duchas para tirar o sal do corpo (a água não é quente) e vestiários para se trocar. Não esqueçam a toalha.
DICA DA DANI: levem aquelas toalhas de microfibra que secam rápido sabe? Não ocupa muito espaço e é perfeita para esse tipo de viagem.
Laguna Tebenquinche
Seguimos viagem até A Laguna Tebenquinche, um santuário da natureza, que mostra uma biodiversidade em ambientes extremos.
Vimos muitos flamingos em seu habitat natural, coisa mais linda! O visual é deslumbrante! Os vulcões espelhados na água cristalina, parecia um espelho.
Ojos de Salar
Por fim, fomos até os Ojos de Salar, que são duas crateras (por isso “ojos” = olhos) de água espelhada, que causam um efeito muito legal quando vemos. Não dá para diferenciar o real do que está refletido, de tão espelhada que é! Realmente é muito doido!
Terminamos os dia com mais um coquetel delicioso no por do sol e o nascimento da lua no caminho de volta. Espetacular.
Valor Laguna Cejar: R$ 125 (20.000 CLP) + entrada de R$ 125 (20.000 CLP)
DIA 4: RUTA DEL SALARES
Esse foi o único passeio que pegamos que é de manhã e de tarde e foi o passeio com maior altitude que pegamos, atingimos os 5000 metros.
Acordamos cedinho e lá pelas oito e pouco da manhã a van passou para nos pegar e começarmos o dia.
A primeira parada foi para o café da manhã. E esse café foi especial. Foi de frente para o vulcão Licancabur, mais pertinho dele. Aproveitei para apreciar bem a vista. Uma paz.
Comemos, tiramos muitas fotos e voltamos para a van para continuar o dia.
No meio do caminho vimos muitas Vicuñas, da mesma família das lhamas e alpacas, e passamos bem pertinho da fronteira com a Bolívia.
Bofedal de Quepiaco
A segunda parada foi em um lugar incrível com uma paisagem surreal. Era uma espécie de pântano amarelado congelado, com as montanhas ao fundo. Muitas vicuñas estavam se divertindo por lá. Vimos muitas mesmo.
Ah! Já deixe eu avisar que o banheiro nesse passeio é ao ar livre mesmo, é achar um lugarzinho mais escondido e ser feliz kkkkkkk
Esse dia estava especialmente frio! Muito vento e muito frio! Portanto não ficávamos fora da van por muito tempo.
Salar de Quisquiro
Continuamos nosso passeio até o Salar de Quisquiro, salar que cobre uma área de 80 m². Aqui já estávamos a mais ou menos uns 4500 metros de altitude.
Paramos, apreciamos, tiramos fotos e continuamos.
Monjes de Apacana
Continuando o passeio, passamos pela Laguna Diamante, que, quando não tem vento, fica praticamente um espelho. Ela estava congelada e estava maravilhosa.
Depois fomos até os Monjes de Apacana, onde pudemos avistar de longe o Salar de Tara e a grande caldeira do vulcão.
Os Monjes na verdade são diversas formações rochosas datas de 1 e 4 milhões de anos.
A mais famosa é a que dizem que se pode ver um índio americano, apesar de parecer outra coisa kkkkk
Ali ficamos por uns 20 minutos caminhando entre esta e outras formações. É muito bonito.
Essa foi nossa última parada antes de voltar.
Para terminar com chave de ouro esse dia, tivemos um almoço (incluso no pacote) em um dos restaurantes de San Pedro, uma pena que não me recordo do nome.
A comida era bem gostosa e bem servida. Tinha entrada, prato principal e sobremesa.
Chegamos no hostal de volta em torno das 16 horas.
Demos uma volta no centro e tiramos o final do dia para descansar, porque o outro dia ia começar cedo.
Valor Ruta del Salares: R$ 242 (40.000 CLP)
DIA 5: GEYSER DEL TATIO
Acordamos nesse dia as TRÊS horas da manhã. Isso mesmo. A van foi nos buscar em torno das 4 da manhã. Nosso café já estava prontinho, o Gustavo, dono do hostal, deixou preparado.
O passeio para os Geysers normalmente é bem cedo da manhã, porque o vapor é mais intenso no amanhecer. Por isso madrugamos.
Levamos em torno de uma hora para chegar até o campo geotérmico, a 4320 metros de altitude, onde ficam os geysers. A temperatura lá estava batendo 12 graus negativos. O mais frio que já peguei na vida.
É preciso pagar uma taxa de R$ 90 para entrar.
Começando o passeio, é preciso respeitar a distância dos jatos d’água, pois eles atingem 90 graus celsius. Inclusive agora tem uma demarcação, porque uma senhora veio a falecer quando escorregou e caiu na água fervente.
Andamos por uma trilha observando esse fenômeno da natureza. É realmente espetacular.
Eu passei um bocado de frio e fiquei meio tonta no início, mas depois fui curtindo. Ficamos em torno de 30 minutos.
Não sei se vocês sabem, mas o top 3 dos Geysers são o Yellowstone (EUA), Kamchatka (Rússia) e Atacama no Chile. Valeu muito!!
Depois foi hora do café da manhã na estrada com, obviamente, uma vista linda! Teve omelete, sanduiche, café, chá de coca e suco.
Vado de Putana
Na volta para San Pedro paramos em Vado de Putana, áreas pantanosas com fauna e flora exóticas, para tirar mais fotos.
É tudo muito fora da real no Deserto do Atacama, para cada lado que você olha o queixo cai. Por isso falo tanto que os lugares são incríveis.
Voltamos, tomamos um banho e fomos jantar no El Diablillo, comida boa e ambiente bem legal.
Valor Geyser del tatio: R$180 (30.000 CLP) + entrada de R$ 90 (15.000 CLP)
DIA 6: GARGANTA DEL DIABLO DE BIKE
Nosso último dia completo em San Pedro não tínhamos nada planejado, então decidimos alugar uma bike e conhecer algum lugar ali perto. É necessário usar capacete e colete de sinalização. Pagamos R$ 50 (8000 CLP) por 6 horas.
Um dos lugares que é possível ir de bicicleta é o Vale de La Luna, que dá em torno de 40 minutos pedalando até lá.
Mas decidimos conhecer a Garganta del Diablo. Levamos uns 35 minutos para chegar até a entrada do Valle de Catarpe. Lá nos explicaram o que podíamos ou não fazer e pagamos R$ 20 (3.000 CLP) para entrar. A gente mal sabia o que nos esperava.
Da entrada até a Garganta del Diablo levamos uns 15 minutos pedalando, e aí começou nossa aventura.
Pedalamos entre paredões da Cordilheira de Sal, a pista fica estreita em alguns momentos e é pura adrenalina. Não é um lugar cheio de gente, então é perfeito para passear com calma.
No final da trilha deixamos a bike em um cantinho e subimos até um mirante onde pudemos ter uma vista linda tanto do Valle do Catarpe quanto dos Vulcões que cercam San Pedro do Atacama. Que vista! Que paz!
A volta é mais rápida, é só soltar a bike e deixar ela descer.
O passeio dentro da garganta leva em torno de uma hora ou um pouco mais, porque é impossível não parar para tirar fotos.
Saindo de lá é possível ir até uma igrejinha. Nós não fomos, porque já estava ficando tarde e estávamos cansados.
Foi um passeio muito legal e muito bonito! Recomendo mesmo!
Aluguel da bike: R$ 50 (8.000 CLP) por 6 horas.
Entrada: R$ 20 (3.000 CLP)
DIA 7: SAN PEDRO – CALAMA – SANTIAGO
Na última manhã no Deserto do Atacama acordamos com calma, tomamos nosso café da manhã e curtimos o solzinho no hostal mesmo. O transfer foi nos buscar era umas 11 horas.
Fui curtindo cada segundo da estrada até Calama pensando na vontade que eu estava de continuar viagem.
Chegamos no aeroporto, fizemos o check in e embarcamos as 14 horas rumo a Santiago.
Chegamos na capital chilena no final da tarde, pegamos um uber e fomos para o nosso hotel.
Já aviso aqui que uber do aeroporto de Santiago é complicado se você não tem internet, levamos uma meia hora para achar o motorista.
E levamos umas três horas para chegar no hotel, já que pegamos muito trânsito e o motorista não conhecia muito bem a cidade.
Enfim fizemos nosso check in no hotel e por ali ficamos. Estávamos muito cansados. Ficamos hospedados no Hotel Tremo Forestal, no centro da cidade.
DICA DA DANI: quando vocês entram no país, eles te entregam a Targeta Unica Migratoria. GUARDEM COM VOCÊS! Nos pediram na hora do check in e se não tivéssemos, uma taxa seria cobrada no hotel.
DIA 8: SANTIAGO
VEJA AQUI O QUE FAZER EM UM DIA EM SANTIAGO
Acordamos cedinho e fomos tomar nosso café da manhã no rooftop do hotel. Comemos um sanduiche bem gostoso com café, frutas e iogurte.
Saímos para conhecer a cidade e acabamos por fazer tudo a pé. Esse foi o lado bom de termos nos hospedado no centro. Conhecemos alguns lugares sem precisar gastar com ônibus, metrô ou uber.
Primeiro fomos até o Museu Nacional de Belas Artes. Passamos pela frente somente, já que tinha muita gente.
Seguimos nossa caminhada até o Cerro Santa Lucía, muito bonito e gratuito. Lá de cima é possível avistar os Andes.
Por fim fomos até a Plaza de Armas, que era pertinho do nosso hotel. Por lá almoçamos e ficamos vendo o movimento.
Voltamos a noite para jantar no Plaza de Armas e confesso que gostei mais dele a noite do que de dia. A iluminação é lindíssima!
Tomamos nosso vinho na sacada do hotel e fomos dormir.
Bueno, acordamos perto da uma da manhã, pois precisávamos estar no aeroporto às duas.
Infelizmente nossa viagem chegava ao fim.
Lógico que eu queria ficar mais tempo né, mas valeu muito a pena!
IMPORTANTE SABER:
- Deixe os passeios com maior altitude para os últimos dias, pois assim você já vai estar mais aclimatado e as chances de passar mal diminuem;
- Nos passeios com maior altitude o recomendado é não ingerir bebida alcoólica e não comer carne vermelha no dia anterior para evitar o mal de altitude (soroche);
- Na maioria dos passeios você precisa levar no mínimo 1 litro de água;
- Saiba que você vai pegar temperaturas negativas e calor em um mesmo dia, então vá preparado;
- Beba muita água para ajudar com a aclimatação;
- Leve remédios para dor de cabeça e enjoo em todos os passeios;
- Fechamos todos os passeios com a Atacama Magic. Alguns passeios eles buscam e te deixam no hotel e outros você precisa ir até a agência, que fica na rua Caracoles, rua principal.
- Não feche os pacotes já com as entradas dos lugares, deixe para pagar na hora, pois pode ser que te cobrem de novo! Leve em dinheiro, eles não aceitam cartão!
Voo para o Chile
A passagem para Santiago eu consegui uma promoção que saiu no aplicativo do Melhores Destinos, a passagem ida e volta saiu por R$ 700 por pessoa. Esse valor foi ótimo, por isso recomendo ficar sempre de olho. Fomos com a cia aérea chilena Sky Airline.
De Santiago para Calama, procurei as passagens pelo Skyscanner e achei por R$ 200 por pessoa ida e volta com a JetSmart.
As duas cias aéreas são low cost e não oferecem serviço de bordo gratuito. O atendimento também não é lá grande coisa, mas é low cost e sabemos como funciona.
Fique atento sempre na hora de comprar sobre as bagagens, o que pode ou não levar.
Chegando em San Pedro de Atacama
O aeroporto de chegada em San Pedro de Atacama é o da cidade de Calama, que fica a 100km de distância.
No aeroporto você pode alugar um carro ou ir de transfer até San Pedro. Nós fomos de trasfer.
Na saída do aeroporto tem três agências que oferecem o serviço. Fomos nas três e escolhemos a Transfuentes. Pagamos R$ 120 por pessoa ida e volta.
DICA DA DANI: quando for comprar, já comprem ida e volta, sai mais em conta do que comprar trechos separados. Eles te deixam e te buscam na porta da sua hospedagem.
O que levar na mala?
Bom, a primeira coisa que você precisa saber é que lá você vai pegar tanto graus negativos quanto calor. Então é importante fazer uma mala sábia!
Eu fui em maio, então tanto no amanhecer quanto no anoitecer fazia muito frio! Mas durante o dia fazia muito calor. Usei tanto shorts, quanto todas as roupas de frio que levei! kkkkk
Aqui vai uma foto do que eu levei na mala:
Na viagem fui com um conjunto de calça e casaco de moletom, mais um casacão quente e uma bota de trilha impermeável.
A dica aqui é se vestir em camadas, do mais leve para o mais frio, assim fica mais fácil de ir tirando a roupa sem precisar se trocar.
Não esqueça do protetor solar, bepantol ou um hidratante para o corpo e lábios, óculos escuros, remédios para enjoo e dor de cabeça, rinosoro (o clima é muito seco), mochila para levar nos passeios e toalha para quando for para as lagunas.
Onde se hospedar?
O Atacama tem vários tipos de hospedagem, desde hostel até hotéis de luxo, mas saiba que lá não existe lugar barato como em outros lugares. Mesmo os hostels que tendem a serem baratos, não são tanto.
Vou falar aqui sobre o lugar que ficamos: Hostal Siete Colores.
O lugar é bem aconchegante e é super bem localizado. Fica bem pertinho da rua Caracoles, rua principal de San Pedro. Ir caminhando até lá dá mais ou menos uns 5 minutos.
Tem as opções tanto de quarto e banheiro compartilhados quanto de quarto e banheiro privativos (que foi o que escolhemos).
O quarto é pequenininho, mas bem gostoso. A cama é boa e as cobertas esquentam mesmo. Porém não tem calefação ou aquecedor. O banheiro é espaçoso e o chuveiro é bem quente.
A área comum durante o dia pega bastante sol, o que deixa o ambiente bem gostoso e quentinho.
A cozinha é compartilha e pode ser usada a qualquer hora.
O café da manhã dispõe de café, chá, suco de caixinha, pão, frios, omelete, iogurte e cereais, e sai na hora que você marcar.
O wifi do hostal é bem bom e pega em todas as áreas.
O Gustavo, o dono, é um senhor bem querido e prestativo. O que você precisar ele vai te ajudar.
Onde comer?
Em San Pedro tem muitas opções de restaurante, mas fomos em apenas dois: El Diablillo e outro que não me lembro o nome. Me indicaram muito o La Pica del Indio, mais de uma pessoa, então acredito ser bom.
Comemos um croissant de salmão delicioso em uma das manhãs que tivemos livre na La Franchuteria. Fora que o lugar é uma delícia, entre as árvores. Vale a pena conhecer.
Também comemos umas empanadas deliciosas no Empório Andino.
Mas optamos por ir mais no mercado e comprar os ingredientes para fazermos sanduiches. E valeu muito a pena. Os avocados estavam com preços ótimos.
Onde trocar dinheiro
Chegamos em Santiago e infelizmente tivemos que trocar dinheiro no aeroporto. Se você puder, NÃO faça isso. Acabamos perdendo dinheiro, pois além da cotação ser péssima, nos cobraram mais uma taxa. Não vale a pena.
Depois achamos uma casa de câmbio no centro, bem ao da lado da rodoviária de Santiago (no terminal Alameda). A cotação estava bem boa e o bom foi que ficava aberto até as 19h.
Já no Atacama tem algumas casas de câmbio. Trocamos em duas delas (que não ficam na rua Carácoles) e a cotação estava melhor do que pensávamos.
Levamos Reais e trocamos por Pesos Chilenos lá. Não tivemos nenhum problema.
Esse foi o roteiro que fiz no Atacama, foram poucos dias (na minha cabeça louca que gosta de ficar no mínimo 30 dias viajando), mas pude aproveitar bastante.
Daria para ter feito mais coisa? Com certeza, mas fiquei com receio de exagerar e acabar passando mal por conta da altitude.
Eu tenho certeza de que vou voltar para o Atacama, aí eu vou fazer o resto dos passeios.
Até próxima!
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