Depois de passar cinco dias no paraíso, na Ilha do Marajó, cheguei cedinho na capital paraense para conhecer. Foram dois dias intensos em Belém do Pará.
Muitas cores, sabores e encontros que marcaram minha passagem por lá, e eu só digo uma coisa: não deixem de conhecer! Reservem pelo menos dois dias, que dá para fazer muita coisa.
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PRIMEIRO DIA
Cheguei em Belém em torno das 8 horas da manhã. Cheguei no Terminal Hidroviário Luiz Rebelo Neto, fui a pé até o Hostel em que fiquei hospedada, deixei minhas coisas e fui bater perna.
Só para deixar registrado aqui, me locomovi em Belém de Uber todas as vezes, me informaram que Belém pode ser bem perigoso, então como eu estava viajando sozinha e também à noite, preferi andar de Uber mesmo, mesmo nas distâncias mais curtas.
Mangal das Garças
O primeiro lugar que conheci em Belém foi o Mangal das Garças, um local gratuito, com algumas atrações pagas, com diversas espécies de aves e muitas iguanas pelo parque.
O Mangal das Garças foi construído em 2005 em uma área alagada de 40000 metros às margens do Rio Guamá e conta com mais de 35 espécies de aves locais.
O lugar é super tranquilo e refrescante, porque o calor de Belém é surreal!
Aproveitei para experimentar o Guaraná da Amazônia e eu recomendo MUITO que vocês experimentem.
Dentro do parque tem o Farol de Belém, com 47 metros de altura e quem puder ir no por do sol vá, dizem que é lindo. Para subir custa R$ 5.
O parque também conta com o borboletário José Márcio Ayres (R$ 5), o Mirante do Rio, com o Memorial Amazônico da Navegação R$ 5 e gratuito nas terças feiras), lojinhas e o Restaurante Manjar das Garças (R$ 65 o almoço).
O Mangal das Garças funciona de terça a domingo das 09h às 18h.
Casa das Onze Janelas
Saindo do Mangal das Garças fui direto para a Casa das Onze Janelas onde eu e duas amigas que conheci no Marajó almoçamos.
A Casa das Onze Janelas é um museu, um espaço multicultural e também uma edificação histórica. O lugar é muito bonito e fica na beira do rio. É um espaço dedicado à arte contemporânea brasileira. É um lugar bem gostoso para conhecer, mesmo se você não se interessa muito por arte ou museus.
Ao lado da Casa das Onze Janelas fica o Forte do Presépio construído no século 18, infelizmente não conheci, mas fica a dica para vocês.
Almoçamos no famoso Restaurante do Saulo. É bem famoso, muito bonito, mas sinceramente não achei nada demais e achei bem caro. Ficamos por ali descansando e nos refrescando, porque o calor de Belém é tenso!
Horário de funcionamento: Terça as Sextas: 10h às 18h00; Sábado, Domingo e Feriados: 9h às 13h00.
Ingresso: R$ 4,00/ R$ 2,00 (estudantes)
Estação das Docas
Desde que comecei a pesquisar sobre Belém, foi quase unânime o “final de tarde na Estação das Docas”.
E eu amei! Eu estava sozinha, me acomodei em uma das mesinhas na beira do rio e pedi uma cervejinha para assistir o por do sol. E que vibe gostosa. Realmente é imperdível.
Fiquei nas Docas até tarde, porque resolvi jantar por ali mesmo.
São várias opções de restaurante e eu fui mesmo pelos cardápios, queria experimentar o Pato no Tucupi e meus amigos que delícia! Infelizmente como eu fiquei sem bateria não gravei o nome do restaurante.
SEGUNDO DIA
Mercado Ver-O-Peso
Comece seu dia em um dos Mercados Públicos mais antigos do Brasil. Ele ainda está entre as 7 Maravilhas do estado do Pará e é também a maior feira livre da América Latina.
Você consegue passar uma manhã inteira caminhando pelos corredores, tomando suco de frutas regionais, comendo peixe frito com açaí, comprando lembrancinhas lindas e em conta ou comorando cachaça de jambu.
O Mercado Ver-O-Peso funciona de segunda a sábado das 5 da manhã às 18:00.
Ilha do Combu
Passar uma manhã ou uma tarde na Ilha do Combu é uma das coisas que você precisa fazer em Belém.
A Ilha do Combu é a quarta maior ilha da capital paraense e fica a 1km de distância da mesma.
São vários restaurantes na beira do Rio Guamá, que ficam de frente para a cidade, além dos que ficam ao longo do Igarapé Combu (onde achei lindíssimo). Alguns desses restaurantes oferecem banho de piscina ou de rio (protegido obviamente). Recomendo perguntarem ao barqueiro recomendações de restaurantes, os que eu queria ter conhecido estavam fechados quando fui.
Para chegar na Ilha do Combu é preciso pegar um barco na Praça Princesa Isabel no Bairro Condor.
Custa R$ 40 ida e volta, e cada trecho dentro da Ilha custa R$ 5.
Fique atento ao horário da volta. Quando fui, o último barco saiu as 17h.
Por do sol no Portal da Amazônia
Voltando da Ilha do Combu, encontrei uma amiga que mora em Belém e ela e levou para ver o por do sol no Portal da Amazônia.
Realmente Belém tem pores do sol incríveis.
Apreciamos o sol se pondo e tomamos um sorvetinho por ali mesmo. Um lugar muito gostoso.
Janta no Tacacá do Renato
Por fim, a Ma me levou para conhecer o Tacacá do Renato e pude, finalmente experimentar a Maniçoba (prato feito com a folha da mandioca que leva 7 dias para ficar seguro para comermos, isso porque a folha contém uma propriedade letal para nós). A Maniçoba é mais gostosa do que aparenta. Tem gostinho de feijoada.
O Tacacá do Renato existe desde 1997 e tem muitos pratos tradicionais deliciosos!
Onde se hospedar em Belém
Bom vou ser bem sincera aqui, eu fiquei hospedada em um hostel que não recomendo, por isso não vou falar o nome aqui. Foi bem difícil achar hospedagem em hostel. Então se você é acostumada com esse tipo de hospedagem, em Belém recomendo que pegue um hotel bem localizado.
Eu optei por ficar no centro, porque todos os lugares que queria conhecer era ali perto e super recomendo. Vou dar três opções de hospedagem aqui que eu super ficaria da próxima vez:
Quando vocês reservam sua hospedagem pelo meu link do Booking.com, o blog ganha uma pequena comissão e isso ajuda a mantê-lo ativo e com muitas dicas para vocês e vocês não pagam nada a mais por isso!
Espero que tenham gostado e se tiverem mais sugestões do que fazer em Belém deixem aqui nos comentários que vou amar saber.
Beijos e até a próxima!