O Atacama é um lugar que todo mundo tem que conhecer uma vez na vida.
As paisagens são deslumbrantes e parece que estamos em outro planeta, ou em um planeta da Marvel!
Mas é bom pesquisar algumas coisas antes de chegar lá e é com isso que vou ajudar vocês agora!
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QUANDO IR?
DE DEZEMBRO A FEVEREIRO: é quando o fenômeno conhecido como Inverno Altiplânico acontece. E apesar de ter esse nome, ele ocorre no verão.
E é nessa época em que as esperadas e raras chuvas podem acontecer e estragar alguns planos. Quando chove vários passeios não acontecem!
Por isso é bom saber que, mesmo as chuvas sendo raras, elas podem vir com tudo!
DE MARÇO A MAIO/SETEMBRO A NOVEMBRO: melhores épocas com relação as temperaturas do deserto.
Os dias são ótimos e quentes e a noite (reza a lenda) que não faz tanto frio! Eu, como uma boa friorenta, encaranguei! Não quero nem saber como é o inverno!
E essa época é a melhor para quem quer fazer o tour astronômico! O céu fica limpíssimo para observar as estrelas, lua e planetas!
Apesar de que bem no dia do meu passeio, nublou um pouco! Quais a chances não?
DE JUNHO A AGOSTO: aí sim inverno do Atacama! Durante o dia as temperaturas são mais amenas e quando o sol se põe o frio pega!
Nos lugares de maior altitude como os Geysers del Tatio, a temperatura pode chegar a -15 graus ou até menos! Se preparem para o frio!
COMO CHEGAR?
O Aeroporto Internacional Arturo Merino Benítez de Santiago e o Aeropuerto Internacional El Loa em Calama, são a porta de entrada para quem quer ir para o Atacama.
Quem chega em Santiago, pode ir até Calama ou de avião, ou de ônibus ou de carro. A distância da capital chilena até lá é de 1.534km.
De Calama até San Pedro a distância é de 102km e você pode pegar um transfer na chegada no aeroporto.
É bem tranquilo de comprar na hora. São três agências que oferecem o serviço.
Pegamos o mais barato, que foi a Transfuentes e pagamos R$120 por pessoa ida e volta. E aqui fica a dica: já compre os dois trechos que sai mais barato. Eles te deixam e te buscam na sua hospedagem.
O trajeto é muito bonito!
QUANTOS DIAS FICAR?
Quatro dias é o mínimo na minha opinião.
Lugar para conhecer é o que não falta no Atacama e você vai querer conhecer!
Fora a questão da altitude. O primeiro dia normalmente a gente tira para se acostumar. E os principais passeios são os mais altos, como os Geysers del Tatio, por exemplo.
É importante se aclimatar bem antes de fazer esses passeios.
ALTITUDE
E aqui entramos nessa questão da altitude.
Respeite o primeiro dia, pois ele vai ser fundamental para os próximos.
Se você não respeitar, é possível que tenha o mal de Soroche (ou mal de altitude): muita dor de cabeça, enjôo, tontura, falta de ar e fadiga.
Para evitar isso é importante: tomar MUITA água, descansar quando chegar, evitar álcool e comidas pesadas.
DEVO LEVAR REAL OU DÓLAR?
Eu levei Real e foi super tranquilo. Consegui trocar facilmente tanto em Santiago quanto no Atacama.
Se você preferir levar Dólar, a cotação é sempre melhor, mas não que seja necessário.
Se você não tem dólar, não há a necessidade de comprar para viajar para o Chile.
O QUE LEVAR NA MALA?
Bom, a primeira coisa que você precisa saber é que lá você vai pegar tanto graus negativos quanto muito calor. Então é importante fazer uma mala sábia!
Eu fui em maio, então tanto no amanhecer quanto no anoitecer fazia muito frio! Mas durante o dia fazia muito calor. Usei tanto shorts, quanto todas as roupas de frio que levei! kkkkk
A dica aqui é se vestir em camadas, do mais leve ao mais frio, assim fica mais fácil de ir tirando a roupa sem precisar se trocar.
Não esqueça do protetor solar, bepantol ou um hidratante para o corpo e lábios, óculos escuros, remédios para enjoo e dor de cabeça, rinosoro (o clima é muito seco), mochila para levar nos passeios e toalha de banho!
COMO ESCOLHER OS PASSEIOS?
Assunto delicado kkkkk mas vamos lá!
Eu fechei os passeios com a Atacama Magic lá mesmo quando cheguei.
Quase fechei os passeios do Brasil com outra agência que estava dando o dobro do valor, mas fui aconselhada a chegar lá e pesquisar. E assim eu fiz.
No primeiro dia eu fui para a rua principal, Rua Caracoles, e entrei e várias agências fazendo o orçamento. Acabou que me identifiquei bastante com a Atacama Magic e fechei com eles.
Gostei muito dos serviços deles, dos guias (todos sabiam muito sobre os lugares), dos lachinhos, dos transportes e do atendimento no local.
Caso vocês entrem em contato com eles, digam que ficaram sabendo aqui do Pegadas!
HOSPEDAGEM
São muitas opções de onde ficar por lá. Mas já fique sabendo que os valores não são dos mais baratos.
Pesquisei e encontrei o Hostal Siete Colores e resolvi fechar esse mesmo.
E para a minha surpresa, foi bem melhor do que eu esperava.
Eu tinha reservado esse Hostal por somente 3 dias, os outros 3 fechei com outro lugar.
Mas como eu gostei tanto desse, acabei ficando minhas 6 noites ali mesmo.
Cama confortável, chuveiro com água bem quente, café da manhã e localização perfeita! Tudo pertinho.
O Seu Gustavo, o dono, super prestativo e nos tratou muito bem.
Recomendo esse hostal para quem não está querendo gastar muito na hospedagem no Atacama, mas ao mesmo tempo quer conforto.
Eu fiquei em um quarto com banheiro privativo. Mas também tem os quartos compartilhados que são mais baratos.
VALOR: Uma diária com quarto e banheiro privativo para duas pessoas saiu R$180.
ONDE COMER
Em San Pedro o que não falta é lugar para comer, mas fomos em apenas dois: El Diablillo e outro que não me lembro o nome. Me indicaram muito o La Pica del Indio, mais de uma pessoa, então acredito ser bom.
Comemos um croissant de salmão delicioso em uma das manhãs que tivemos livre na La Franchuteria. Fora que o lugar é uma delícia, entre as árvores. Vale a pena conhecer.
Também comemos umas empanadas deliciosas no Empório Andino.
Mas optamos por ir mais no mercado e comprar os ingredientes para fazermos sanduiches. E valeu muito a pena. Os avocados estavam com preços ótimos.
O ATACAMA É CARO?
Sim, é. Eu que estou acostumada a viajar para lugares mais em conta levei um susto!
Hospedagem é cara, comida é cara, os passeios são caros. Mas o negócio é economizar onde pode. Comprar no mercado, parar em hostel, pesquisar bem as agências e se atentar em épocas de baixa temporada para visitar o deserto.
Mas como já falei inúmeras vezes, vale cada centavo!
Até a próxima!
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